Home
Sobre Antonio Miranda
Currículo Lattes
Grupo Renovación
Cuatro Tablas
Terra Brasilis
Em Destaque
Textos en Español
Xulio Formoso
Livro de Visitas
Colaboradores
Links Temáticos
Indique esta página
Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

FLAUSINA MÁRCIA
(BRASIL – MINAS GERAIS)

A poeta Flausina Marcia da Silva nasceu em Cataguases, Minas Gerais. Veio para Belo Horizonte com sua família em 1965.  Publicou seu primeiro livro de poemas em 2001, o quarto livro lançados em 1014. O Suplemento Literário de Minas Gerais, a Revista Mininas, a Antologia Terças Poéticas , a Revista CULT, e o Caderno Pensar do Jornal Estado de Minas publicaram poemas de sua autoria.
A Antologia Escrituras  de ontem e de hoje, publicou 2012, pela Editora Mulheres e organizada por professoras e pesquisadoras integrantes do Grupo de Pesquisa Letras de Minas, da UFMG e da PUC-Minas, traz um artigo sobre a poesia de Flausina Marques, na parte denominada “Invenção”.
 


ENTRELINHAS , VERSOS CONTEMPORÂNEOS MINEIROS.   Organização: Vera Casa Nova, Kaio Carmona, Marcelo Dolabela.  Belo Horizonte, MG:  Quixote + Do Editoras Associadas, 2020.  577 p.  ISBN 978-85—66236-64—2            Ex. biblioteca de Antonio Miranda

Ai Jesus

Arrepia-se
de vento
o lago
marulha
esfria


Doura-se
de sol
a relva
goteja
evapora

Embebe-se
de chuva
a terra
suga
deságua

Descama
esfarela
a pele
ao tempo
trinca-se

Bambeia
amolece
a carne
ao credo
condói-se

Falha
ilude
a memória
ao degredo
revolta-se


Êxtase

Juntar letras
formar palavras
meu primeiro êxtase

Aqueles
as es is os us
aqueles bes e
aqueles bas
eram todos vivos

Suas combinações
eram lógicas
cada palavra
uma verdade
revelada

A cartilha
livro de mistérios
iniciação minha
sempre à frente
uma lição

Júbilo de ir só
poder de adivinhar

 

Cores

Azuis me olham
e eu verde
olhos azuis

Verde
imatura
verde
nova
verde
fora de época

Épica

 

A um anúncio de rádio com respostas
estereotipadas sobre o que nos faz
querer viver

Fazer saladas à beira-mar
Ter uma casa na árvore
Achar gostoso respirar.

Ainda que entre um morcego
No quarto da gente, repentina
mente, inusitadamente cego,

TODAVIA

Se escolhemos, como os pais,
Fazer casa em beirada de rio,
Ver boca de jacaré até a alma,
Que vê guerreiros na lua, oh!

Não haverá como contra pessoa
alguma, peço a todas e a
cada uma, esquecimento.


*
VEJA E LEIA outros poetas de SÃO PAULO em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/sao_paulo/sao_paulo.html
Página publicada em maio de 2024


 

 

 
 
 
Home Poetas de A a Z Indique este site Sobre A. Miranda Contato
counter create hit
Envie mensagem a webmaster@antoniomiranda.com.br sobre este site da Web.
Copyright © 2004 Antonio Miranda
 
Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Click aqui Home Contato Página de música Click aqui para pesquisar